Na união entre a gastronomia e o avanço tecnológico, surge o termo “Foodtech”.
A junção das palavras “comida” (food) e “tecnologia” (tech) é feita por empresas de alimentos que querem inovar usando soluções tecnológicas.
O objetivo vai além da modernização, visando aprimorar a eficiência, qualidade, segurança alimentar e a experiência do consumidor.
Nesse cenário, a modalidade foodtech emerge como uma força que impulsiona o futuro da culinária.
Quer saber como você será impactado por essa novidade do mercado? Saiba tudo ao ler este texto.
A tecnologia como aliada dos produtores rurais
No agronegócio, a combinação entre tradição rural e inovação tecnológica se destaca, com as foodtechs atuando como catalisadoras dessa transformação.
Aqui estão alguns exemplos:
- Sensores podem monitorar o comportamento do rebanho, garantindo bem-estar animal e a eficiência na produção.
- Drones são utilizados para sobrevoar extensas pastagens e plantações, fornecendo dados precisos de mapeamento e monitoramento constante.
- Sistemas automatizados e robôs ajustam a dieta do gado com base no peso, idade e níveis nutricionais, otimizando a nutrição dos lotes. É uma maneira eficiente de reduzir a carga de trabalho no campo e garantir uma carne saborosa.
- Plataformas digitais conectam produtores a mercados, viabilizando uma comercialização estratégica.
- Tecnologias de reprodução assistida possibilitam um controle mais preciso e eficiente da reprodução, contribuindo para a melhoria genética do rebanho.
Estes exemplos já provam que a tecnologia está redefinindo a maneira como os produtores rurais conduzem suas atividades.
Porém, quem ganha mesmo é o consumidor, que tem acesso a produtos com mais qualidade, por um preço acessível.
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A melhora da experiência do consumidor final
A incorporação de tecnologia no setor alimentício promove uma experiência positiva ao consumidor final.
Aplicativos e plataformas digitais possibilitam a realização de pedidos simplificados, mudando a forma que as pessoas fazem suas compras.
Podemos usar as redes da Amazon como exemplos. De um lado, temos o Amazon Fresh, uma solução que simplifica a compra online de alimentos naturais online. A rede consegue oferecer diversidade de produtos e eliminar intermediários.
Já a modalidade Amazon Go revoluciona a experiência de compra física, utilizando tecnologia de pagamento automático e eliminação de caixas. É uma forma eficiente de proporcionar conveniência aos consumidores.
Essas inovações proporcionam uma experiência de compra adaptada às demandas atuais.
Agilidade nos serviços de entrega: um grande diferencial das foodtechs
A rapidez nos serviços de entrega é um diferencial crucial das foodtechs. Plataformas, como Uber Eats, iFood e Rappi, exemplificam essa abordagem. Tais aplicativos são conhecidos pela otimização da entrega de pedidos.
Em alguns centros urbanos globais, os serviços de entrega já estão incorporando drones e veículos autônomos para agilizar ainda mais as entregas.
Essa rapidez responde às demandas dos consumidores por refeições frescas, quentes e entregues em tempo ágil.
Proteínas vegetais: é bom ficar de olho na tendência
O sucesso das proteínas vegetais representa uma tendência relevante no setor alimentício, com diversas foodtechs inovando nesse segmento.
Empresas estão investindo na produção de alternativas à carne à base de plantas e vegetais.
Isso significa que hambúrgueres, linguiças, salsichas e outros produtos vegetais conseguem replicar a textura e o sabor da carne.
Será que isso é possível? Não apenas é real, mas como é lucrativo. Essas foodtechs são até cotadas no mercado de ações dos EUA, como é o caso da Beyond Meat.
A empresa ganhou fama por seu hambúrguer vegetal, atraindo investimentos de Bill Gates, cofundador da Microsoft, e do premiado ator Leonardo DiCaprio.
Isso evidencia a crescente demanda por opções vegetarianas e veganas, muito evidente nos consumidores mais jovens.
Você, como empreendedor no setor de carnes, precisa lembrar que, muito em breve, as novas gerações vão tomar conta do mercado consumidor.
É preciso estar preparado para esta mudança de hábito de consumo. Sendo assim, as empresas do setor, especialmente mercados e açougues, devem considerar uma abordagem mais sustentável e ética na produção de alimentos.
Carne de laboratório: estamos indo nesta direção?
As foodtechs também atuam na produção de carne em laboratório. A abordagem utiliza culturas de células para desenvolver a carne artificialmente.
Esta tendência é impulsionada por vários motivos, incluindo preocupações ambientais e éticas.
O novo produto promete reduzir ainda a dependência de recursos naturais, especialmente a água, e mitigar questões relacionadas ao bem-estar animal.
Como exemplo, podemos citar a Meatable, uma foodtech holandesa focada na produção de carne cultivada em laboratório.
A empresa está desenvolvendo tecnologias para isolar uma única célula-tronco, coletada sem machucar o animal. Estas células podem se replicar rapidamente e criar o alimento de forma artificial.
O desafio está em transformar estas células-tronco em músculo e gordura, características essenciais da carne.
Porém, a empresa tem planos ambiciosos para o futuro. Até 2035, a Meatable deseja salvar cerca de 27 milhões de vidas animais e abastecer boa parte da demanda europeia e norte-americana.
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Guia de normas da Vigilância Sanitária para a venda de carnes
Como se preparar para o futuro?
Em meio às novidades para o futuro, é crucial tomar medidas proativas para que seu açougue não fique para trás.
Optar por máquinas com eficiência energética e que minimizem o desperdício de carne é uma escolha sensata no momento.
A Inox-Design oferece tais soluções, fornecendo máquinas e equipamentos duráveis e que promovem práticas mais sustentáveis, como a redução do desperdício.
Esse é um ótimo caminho para conquistar os consumidores preocupados com o meio ambiente.